Você sabia que, de acordo com o que divulgam as pesquisas, 80% dos homens até os 70 anos de idade vão acabar apresentando algum grau de calvície? E que, em relação às mulheres, 25% vão apresentar queda de cabelo mais acentuada até os 30 anos de idade e, outros 50%, por volta dos 50 anos?
Porém, embora exista essa associação entre o avanço da idade e a perda progressiva dos fios, também é preciso levar em conta que há uma boa quantidade de jovens que manifesta a chamada “calvície precoce”, na faixa dos 20 aos 25 anos de idade. Muitos, inclusive, já estão calvos por volta dos 35. No caso das jovens, o que se observa mais frequentemente é que, daquela cabeleira farta e volumosa da adolescência, muitas chegam à fase adulta com o cabelo visivelmente mais ralo.
Mas por que isso acontece?
Existe uma série de fatores que podem influenciar direta e indiretamente na queda acentuada de cabelo e no próprio surgimento da calvície. Entre as causas internas estão, por exemplo, a predisposição genética, o desequilíbrio hormonal, a própria falta de uma alimentação baseada, etc. Em relação às causas externas, estão a utilização de determinados produtos, a exposição do couro cabeludo a processos químicos, entre outros aspectos.
Devido a esses múltiplos aspectos é que não se pode já atribuir uma única causa à ocorrência da queda excessiva de cabelo e à própria calvície – ainda mais sem exames laboratoriais e a própria avaliação clínica! Porém, existem algumas perguntas que você pode fazer a si mesmo(a), principalmente considerando: no que está ao seu alcance, o que pode ser mudado na sua rotina de cuidados, no sentido de prevenir o problema?
Importante: essas perguntas não substituem a sua consulta com o(a) dermatologista, que é o(a) médico(a) especializado(a) nessa área, combinado?
Pergunta: | “O que isso tem a ver?’ |
1. Eu tenho histórico familiar de calvície? | A alopecia androgenética, também conhecida como “calvície hereditária”, é mais comum entre os homens, embora também acometa as mulheres (calvície feminina). A herança dos genes, em associação com o desequilíbrio hormonal, pode surgir de qualquer um dos lados da família, afetando de diferentes maneiras cada um dos seus membros. |
2. Estou estressado na maior parte do tempo? | O estresse faz cair cabelos? Sim, o estresse contínuo é outro importante fator que favorece a queda excessiva de cabelo, devido às altas taxas do hormônio cortisol concentradas no organismo, influenciando na perda dos fios em maior quantidade. |
3. Eu me alimento mal? | A ausência de determinadas substâncias essenciais para o desenvolvimento do cabelo (como é o caso de proteínas, vitaminas, ferro, cobre, zinco e de outros importantes minerais presentes nos alimentos) pode alterar a formação da estrutura capilar, resultando na fragilidade e/ou queda dos fios. |
4. Sou sedentário(a)? | Além de diminuir as taxas de cortisol (“hormônio do estresse”), os exercícios físicos aumentam a liberação de endorfinas (“hormônios do prazer”). Fora isso, a movimentação do corpo facilita a circulação sanguínea e, consequentemente, a nutrição e a absorção dos elementos ativos pelos fios. |
5. Consumo álcool periodicamente? | O consumo excessivo de álcool pode afetar a capacidade que o organismo tem de absorver e de distribuir os nutrientes dos quais os cabelos necessitam. |
6. Fumo regularmente? | Entre outros danos, o cigarro diminui a circulação sanguínea do couro cabeludo, impedindo que nutrientes essenciais cheguem à raiz do cabelo. |
7. Utilizo anabolizante(s)? | O uso de anabolizantes pode acelerar a calvície nas pessoas geneticamente predispostas. Isto porque, na alopecia androgenética, o grande responsável pela acentuada perda do cabelo é o descontrole do hormônio di-hidrotestosterona (DTH), derivado da testosterona, da qual os anabolizantes também derivam. Assim, quem os utiliza está aumentando os níveis deste hormônio no seu organismo. |
8. Permaneço alguns dias sem lavar o cabelo? | A limpeza do couro cabeludo é um importante cuidado na prevenção da calvície. Ao permanecer sujo por mais tempo, a própria sujeira pode favorecer – ou, até mesmo, agravar – a perda dos fios. |
9. Tenho dreads e/ou apliques ou alongamentos de longa permanência? | Um dos tipos de calvície que existem é aquele denominado “alopecia de tração”: ao puxar demais o cabelo e/ou amarrá-lo com força, pode-se provocar a alopecia definitiva. Os dreads provocam esse tipo de tração dos fios, do mesmo modo como a colocação de apliques ou alongamentos de longa permanência, devido ao peso do cabelo que está sendo adicionado, independentemente da técnica utilizada. |
10. Submeto o meu cabelo aos efeitos da escova progressiva ou de outros processos químicos que visam ao alisamento dos fios? | Resumindo, a proteína é formada por aminoácidos, que são os grandes responsáveis pela solidez e insolubilidade da queratina, principal substância encontrada no cabelo. A queratina mantém a estrutura modelada e fixa dos fios por meio de determinadas ligações químicas, dentre as quais as consideradas mais fortes são aquelas que se dão pelos átomos de enxofre ou dissulfeto. O que acontece em relação à progressiva é que, para alisar as madeixas, é necessário alterar um certo número de ligações de dissulfeto. Uma vez que essas ligações são rompidas, o cabelo se debilita, podendo quebrar em decorrência de atos simples que, para ele, tornam-se “traumáticos”, como, por exemplo, o próprio fato de penteá-lo. |
E então: como estão os seus cuidados?
Lembre-se de que, independentemente da quantidade de “sim” nas suas respostas, é fundamental que, na ocorrência de queda excessiva de cabelo ou de surgimento da calvície, elas possa ser discutidas com o(a) dermatologista – preferencialmente, aquele com conhecimento em patologias do couro cabeludo.
Vale destacar ainda que, quanto mais cedo se der a realização do diagnóstico da predisposição à alopecia e a sua adesão ao tratamento indicado às suas necessidades, maiores as possibilidades de sucesso no combate ao problema.
Para dermatologistas com conhecimento em patologias do couro cabeludo, você também pode contar com a equipe médica da Tricosalus, que realizará uma avaliação completa e, claro, indicará o tratamento mais efetivo para o seu caso. Se deseja agendar uma consulta com um time de especialistas com comprovada experiência na área, entre em contato pelos telefones (11) 4550-1420 ou (11) 98348-0349 (WhatsApp). Estamos à sua disposição!